
O voo TK204 da Turkish Airlines que ia de Seattle a Istambul precisou fazer um pouso de emergência devido a uma grave fatalidade a bordo. O piloto İlçehin Pehlivan, de 59 anos, perdeu a consciência enquanto ainda sobrevoava a América do Norte e não conseguiu ser reanimado pelos médicos presentes no avião.
Com o falecimento do capitão em pleno voo, o copiloto junto com outro piloto a bordo, decidram interromper a viagem e pousaram em Nova York com segurança.
O fato aconteceu na noite da última terça-feira (8) e a aeronave pousou no Aeroporto Internacional John F. Kennedy no início da manhã desta quarta (9), após 8h de voo.
Segundo a companhia aérea, o piloto havia passado por exames médicos de rotina em agosto desse ano e estava em condições aptas para trabalhar. İlçehin trabalhava na Turkish desde 2007.
Ainda não foram divulgados detalhes sobre a causa da morte do piloto.
“Como família da Turkish Airlines, desejamos a misericórdia de Deus ao nosso capitão e paciência à sua família enlutada, a todos os seus colegas e entes queridos”, publicou Yahya Üstün, vice-presidente sênior de relações com a mídiae porta-voz da empresa, em rede social.
O que acontece quando fatalidades acontecem na cabine?

Piloto e copiloto possuem as mesmas habilidades, conhecimentos e competências. O trabalho em equipe é justamente uma forma de garantir segurança e suporte entre eles nas viagens aéreas.
Por isso, as decisões que normalmente são do piloto podem ser assumidas pelo copiloto caso o comandante não esteja em condições – como um pouso de emergência, por exemplo.
Como este era um voo longo e o avião ainda sobrevoava a América do Norte, a alternativa de interromper a viagem devido o falecimento do capitão foi uma decisão de segurança.
Inclusive, em voos de muitas horas, é comum que a equipe tenha um piloto extra, além dos dois que decolam na cabine, como foi o caso do voo TK204 da Turkish. Assim, a equipe pode revezar durante a viagem em casos de cansaço, sono ou imprevistos com um dos pilotos.
O que acontece com os passageiros?
De acordo com porta-voz da Turkish, a companhia estava providenciamento o realocamento dos passgeiros para voos a Istambul partindo de Nova York. Como o pouso de emergência e a interrupção da viagem aconteceu devido um imprevisto relacionado a um funcionário da empresa, ela se responsabiliza pelo suporte aos clientes.
Considerações
Essa não é a primeira vez que um caso assim acontece. No ano passado, um piloto da Latam também passou mal a bordo e o voo, que acontecia de Miami a Santiago, teve um pouso de emergência antes do capitão falecer. Em 2022, a Envoy Air também passou por um caso parecido com um voo que saía de Chicago.
A aviação é tão segura que, mesmo em casos extremos como esses, a aeronave pode ter um pouso de emergência tranquilo. Toda a tripulação de toda companhia aérea é treinada e avaliada de tempos em tempos ára garantir a aptidão ara atuar em situações incomuns.
Mesmo quanto alguém, infelizmente, perde a vida a bordo, os profissionais seguem protocolos para garantir a melhor opção para todos da aeronave.
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