
Viajei no voo mais longo do mundo de Nova York a Singapura com a Singapore Airlines! Embarquei em uma aeronave especial, que conta apenas com Premium Economy e Executiva, e realiza um trajeto de aproxiamadamente 19h.
Confira detalhes sobre essa viagem!
Curiosidades sobre o voo mais longo do mundo
Para essa operação, a Singapore usa uma aeronave do modelo A350-900. Em geral, esses aviões costumam ter capacidade para mais de 300 passageiros realizando voos de média e longa duração.
Porém, no caso de um voo ultra-longo como esse, a configuração é um pouco diferente do que estamos acostumados. Nesse avião onde viajei, existem apenas duas classes de cabine: Economy Premium, com 94 assentos, e Executiva, com 67 assentos.
Dessa maneira, levando apenas 161 passageiros na ocupação máxima, a aeronave fica mais leve, economiza combustível e, assim, consegue operar distâncias extremamente longas com segurança.


Cabine Executiva da Singapore no A350-900
Assento e conforto
A vantagem de viajar nesse avião é que você garante espaço, em qualquer assento da aeronave. A poltrona da Business é, certamente, uma das maiores que já voei nesse tipo de classe de cabine. Tão grande quanto muitas Primeiras Classes.



O braço da poltrona conta com muitos botões para ajueste do assento e uma vantagem é que dá para confirgurar de várias maneiras, não somente colocando na posição cama.

Porém, uma coisa que interfere um pouco no espaço para as pernas é que o apoio para a configuração cama é em diagonal.
Cada passageiro recebe um travesseiro e uma manta no início do voo. Mas, se você opta por dormir na viagem, os comissários montam a cama com um cobertor para cobrir o assento, mais um travesseiro e uma almofada. Isso torna a poltrona muito confortável!


Quando chegamos no assento, também encontramos pantufas, meias, tapa olhos e tapa ouvidos, além de fones antirruído e garrafa de água.
Uma coisa que achei diferente, é que não tinham necessaires distribuídas. Eu tive que pedir para um comissário por uma unidade.
Cabine
A televisão é bem grande, porém não é touch. Todos os comandos precisam ser feitos pelo controle remoto. Tem um pequeno espelho ao lado da TV, junto com vários espaços para apoiar e guardar seus pertences.
Do outro lado da poltrona, estão a tomada universal, entrada HDMI, IPod e USB.
Passageiros em Executiva têm acesso ao wifi da aeronave, que estava funcionando muito bem. Isso é uma boa vantagem para o voo mais longo do mundo.




O banheiro não era muito espaçoco, era bastante padrão. Mas, tinham amenidades de uso individual, como barbeador, kit dental e pente, além de amenities compartilhadas, como loção e hidradante.
Uma coisa que me incomodou um pouco era que não dava para regular a saída do ar-condicionado individual e eu senti um pouco de calor enquanto dormia.
Serviço de bordo
Logo após embarcar, recebemos na Executiva o drink de boas-vindas, que era champanhe e suco de laranja, junto com um mix de amêndoas.
Eu consegui adicionar na minha reserva a restrição alimentar para refeições sem glúten. O lado positivo é que eles atenderam isso, porém não sei se foi exatamente nesse voo ou se faz parte do menu da Singapore, mas tive a impressão de que alguns pratos não eram exatamente preparados como sem glúten, eram a opção vegetariana disponível.
A primeira entrada da minha refeição foi tomates com legumes, que estava bem temperados, mas achei simples. A comissária conseguiu um pão sem glúten pra mim e mais uma salada de salmão de entrada, dessa vez do menu convencional.
Aliás, esse voo tem um dos maiores menus de Executiva que já vi!
O prato principal era peito de frango com arroz e vegetais. Estava muito bom e bem temperado. Na sobremesa, recebi frutas e sorvete.
Eles disponibilizam muitos talheres pesados e as apresentações das comidas eram boas!
No segundo serviço de bordo, a entrada foi uma salada de cenoura, cogumelos e tofu e o prato principal era uma carne com arroz e legumes. Nesse prato achei que faltava tempero.
Em geral, achei as porções pequenas, considerando que essa é uma viagem ultra-longa.




Como emiti a passagem do voo mais longo do mundo
Eu transferi pontos do programa Santander Rewards para o programa KrisFlyer, da Singapore. Essa é a forma mais fácil de brasileiros conseguirem a emissão, podendo usar acúmulos gratuitos dos cartões Santander. A passagem me exigiu 143.500 milhas.
Mas, vale lembrar que qualquer pessoa pode comprar milhas de programas internacionais para fazer emissões como essa usando o nosso Balcão de Milhas do Viajando Com Milhas.
Valeu a pena fazer o voo mais longo do mundo?
Honestamente, considerando que a Singapore costuma estar entre as melhores companhias aéreas do mundo, eu esperava um pouco mais dessa Executiva.
O espaço era muito bom, o atendimento dos funcionários foi excelente, mas achei que poderia ter mais comodidades e que os pratos servidos poderiam ser mais fartos, considerando que esse voo é muito longo.
Quer conferir mais detalhes dessa minha experiência? Confere o vídeo abaixo:



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